quinta-feira, 4 de março de 2010

Perturbações...



Te olho assim como se pudesse trazer-te para mim.
De soslaio reviro
as vezes suspiro e
nem sempre
sugiro o que se passa aqui dentro...

Eu e eu.
A solidão alcança-me e lança-me
nas profundezas do eu-meu
que procuro não seguir.

Nem sempre estais aqui dentro de mim e
às vezes me perco
perambulando pelo mundo
confrontando pensamentos,
destinos,
desatinos
e aventuro-me
experimentando novos encontros
essenciais.

Não satisfaço.
Ignoro minha dor
e sigo em frente.

Pior é não pensar.
Relutar não está no script.
E sigo tolerante
como bedéis sem fim.

Te quero!
Te quero!
Te quero!

Mas fazer o que
quando a carne-homem
domina o homem-carne?
Não há remédio para tal inquietação
senão generosas doses de muitas mãos.

Um comentário:

  1. Oi moça,

    manda teus contatos pelo meu blog. Não se avexe com os comentários passam pela minha vistoria antes, por isso não ficará público.

    Bises!

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